Coronavírus é um grupo de vírus que causa infecções respiratórias. Em 2019, um novo agente dessa família de vírus (COVID-19) foi descoberto na China, após casos de pneumonia registrados que não responderam ao tratamento com antibióticos. 

Cientistas acreditam que a doença teve origem em um animal e se espalhou para os seres humanos.

Em menos de um mês, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 40 mil casos registrados em 18 países e mais de 900 mortes, o que mobilizou órgãos internacionais e a comunidade científica na busca pela prevenção, respostas sobre sua transmissão e tratamento.

A transmissão de pessoa para pessoa se dá por meio de gotículas respiratórias produzidas por uma pessoa infectada ao tossir ou espirar. O período de incubação é 2 a 14 dias, e a transmissão inicia após 7 dias de início dos sintomas, porém, há indícios de que a transmissão possa ocorrer sem o aparecimento de sinais e sintomas.

Principais Sintomas

Dor de cabeça, febre, coriza, dificuldade para respirar, tosse e dor de garganta. E há sintomas intestinais também, como diarreia.

Tratamento

Não existe tratamento específico para o Coronavírus humano. O que tem sido indicado é repouso, consumo de bastante água e medidas para aliviar os sintomas. Como medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos), uso de umidificador no quarto ou banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse. Sempre procure um médico em caso de suspeita e não tome medicamento por conta própria.

Diagnóstico

Clínico: o quadro clínico inicial é caracterizado como um quadro gripal, mas esses casos leves e quadros subfebris podem evoluir e a febre ser persistente além de 3-4 dias.

Laboratorial/exames: o diagnóstico laboratorial se dá pela metodologia RT-PCR em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral. Coleta de material de nasofarinfe (secreção) por swab e também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronco alveolar), quando possível coletar também sangue para hemocultura. RX de tórax, hemograma, provas bioquímicas. Para pacientes imunocomprometidos é recomendado internação e repetir a PCR (teste molecular) antes da alta ou transferência, o mesmo protocolo se aplica para pacientes que necessitam de internação prolongada por outras comorbidades.

Diagnóstico diferencial: como as características clínicas não são específicas, é necessário fazer o diagnóstico diferencial para influenza, parainfluenza, rinovírus, vírus sincicial respiratório, adenovírus, outros coronavírus e etc.