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17 Janeiro, 2019 - Laboratório de Análises Clínicas Saúde Erechim Gaurama Três Arroios Laboratório de exames Exames

As consequências do uso indiscriminado de antibióticos

As consequências do uso indiscriminado de antibióticos

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as superbactérias matam 720 mil pessoas por ano no mundo e se o uso indiscriminado de antibióticos não for combatido, a estimativa é que o número de vítimas deve chegar a 10 milhões em 2050.

Para reduzir os casos de resistência é necessário melhorar o diagnóstico. Estudos mostram que 70% dos antibióticos prescritos para infecções respiratórias da comunidade são inadequadas, porque a pessoa tem uma infecção como gripe e o antibiótico não combate vírus, assim como profilaticamente receitar antibiótico para um suposto quadro de infecção urinária sem exame ou que após a realização de um exame o mesmo não concluir presença de infecção. Toda a vez que um médico receita um antibiótico de forma desnecessária ou na dosagem acima da recomendada contribui para o crescimento de microrganismos mais resistentes aos remédios, as famosas superbactérias. O antibiótico ao ser administrado ele vai atuar nas bactérias sensíveis, contudo há sempre no meio delas bactérias que possuem algum mecanismos de resistência ao antibiótico, criando uma linhagem de superbactérias e o poder de proliferação é impressionante, ocorrendo replicação a cada 20 minutos, e o principal mecanismo para surgimento e disseminação desse mecanismo de resistência é o uso indiscriminado de antibiótico. 

Segundo o médico da SBI, o médico tem por hábito prescrever antibióticos 7, 14 e 21 dias, isso é um mito, não existe mais isso. Atualmente as infecções devem ser tratadas num período de ao redor de 7 dias.

Ressalta-se a importância de avaliar a real necessidade de um prescrição de antibiótico e seguir Plano Nacional para a Prevenção e o Controle da Resistência Microbiana nos Serviços de Saúde.

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