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29 Outubro, 2018 - Laboratório de Análises Clínicas Saúde Gaurama Três Arroios Laboratório de exames Exames

Candidíase vaginal

A candidíase é patologia extremamente frequente, atingindo 75% das mulheres em alguma fase da vida. Cerca de 5% delas terão candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR), definida como quatro ou mais episódios a cada 12 meses. Apesar de existirem fatores de risco conhecidos, a maioria dos episódios ocorre na sua ausência. Com base na apresentação clínica, microbiologia e fatores do hospedeiro, ela é classificada em complicada e não-complicada.

Cuidados diários pode ser a solução e evitar as recorrências. Os sintomas mais frequentes são coceira intensa na vulva e na vagina, fissuras podem ocorrer, além de ardência ao urinar e inchaço na região vaginal, sintomas de dor e ardência durante a relação sexual também pode ocorrer.  A característica da candidíase é um corrimento esbranquiçado as vezes esverdeado que pode ser contínuo ou ter aspecto de farelo. A maioria dos casos ditos de repetição pode ser considerada uma sucessão de erros diagnósticos, cerca de 10% das pacientes apresentam infecção mista, devendo o tratamento de cada agente ser realizado por vias diferentes.
O tratamento impõe inicialmente regime de supressão com dose prolongada de antifúngico oral, como fluconazol 150 mg (três doses, dias 1, 4 e 7) ou qualquer azólico tópico por sete a 14 dias, para alcançar remissão clínica e microbiológica. Utilização de tratamento inicial de curta duração aumenta a chance de recidiva para 50% em três meses. O uso de cetoconazol e itraconazol é uma boa opção nos episódios eventuais ou para supressão, não sendo escolha para manutenção por apresentarem mais efeitos colaterais.

O tratamento de manutenção pode ser realizado com fluconazol oral 150 mg uma vez por semana, clotrimazol vaginal 500 mg uma vez por semana ou 200 mg duas vezes por semana. A Candida glabrata e outras espécies não-albicans apresentam maior resistência à terapia convencional com derivados azólicos, principalmente fluconazol. Essa doença não e uma doença sexualmente transmissível, apesar de o fungo poder chegar à vagina durante o ato sexual. 

Como prevenir? Fortalecer o sistema imunológico com hábitos saudáveis e fazer ingestão de lactobacilos. Exames de secreção vaginal pode diagnosticar o problema.

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