A nefropatia diabética é uma
doença que ataca os rins de indivíduos diabéticos, é uma das complicações
microvasculares mais frequentes e temidas. O problema pode atingir até cerca de
30% dos pacientes. Seu aparecimento depende de vários fatores de risco como o
tipo de diabetes, duração da doença, genética, controle das taxas glicemia e de
pressão arterial.
Quando um paciente apresenta mau funcionamento dos rins, o mais provável
é que o causador do problema seja o diabetes. Porém há outras doenças que podem
ser responsáveis por essa patologia, alguns achados clínicos podem ajudar a
identificar: perda de proteína na urina nos primeiros 5 anos de diagnóstico, no
diabetes tipo; início súbito de doença renal; perda de células sanguíneas
através dos rins, isso pode ser verificado através do um exame comum de urina;
ausência de doença na retina em pacientes com diabetes tipo 1; sinais e
sintomas de outras doenças como lupus, púpura, mieloma, hepatite C, etc.; queda
brusca na taxa de filtração dos rins (mais que 30 por cento em 3 meses) quando
se inicia inibidores da ECA ou ARA II, medicamentos utilizados na proteção
renal. Essa queda abrupta, sugere diagnóstico de nefroesclerose ou de
estreitamento das artérias renais, especialmente em pacientes idosos com
diabetes tipo 2. Avaliação do nefrologista é muito importante e tem como
objetivo tentar diagnosticar, em até 38 por cento dos casos, outras doenças
renais que possam ter manejo diferente.
Fonte: http://www.diabetes.org.br